quinta-feira

Carta 6

Disfarço-me entre os versos do papel.

De: Pamela
Para: Srº H!


           Pensei que estivesse tudo bem comigo antes de te conhecer... Que não precisava de mais nada... Mas ninguém... Hoje vejo que enganada estava. Pedi, na verdade implorei a Deus, que não me apaixonasse por ninguém... Temos que concordar que ele não me escutou dessa vez!
Primeiro tive medo da forma em que tudo aconteceu, foi rapidíssimo, inesperado. Estava bem, tudo indo como eu queria... Ai você aparece para acabar com minhas noites de sono... Logo depois, rouba meus dias, pensamentos... Beijos... Tudo isso muitíssimo rápido de forma a aumentar meu medo, minha insegurança... Afinal, quem é esse que vai chegando assim sem pedir licença e me rouba um beijo?!  Juro! Fiquei sem ação, na noite em que ficamos aqui em casa. Você chegou, trocou duas palavras comigo e me roubou um beijo. DOIDO! Rs... Ainda escuto a voz fininha de Matheus gritando: “- Pára! Pára!”. Essa frase fica ecoando em meus pensamentos até hoje.
Depois nos vimos outras tantas vezes, e quer a verdade?! Na maioria dessas vezes, eu só marcava com você para por um fim, rs... Tentativas falhas, todas elas. E no dia em que tive coragem, o dia na parada, Foram tantas idéias... Pensamentos, sentimentos, vontades... Parecia que nos conhecíamos há tanto tempo, rs... Lembrava um fim de namoro de longuíssima data. Ai, chega você pelo MSN, me rouba novamente. Tudo que eu queria que você soubesse naquela noite na parada, era que eu por motivos de segurança (Antigas histórias mal sucedidas), vivo de verdade, odeio a idéia de viver o inventado... E quando me vi ali, no centro de tudo, sem qualquer arma para me defender, não soube como agir... Digo, eu ali, afim de um homem que nem sabia direito quem era. Nossa! Logo, Pamela, a menina que não quebra regras, que não passa do segundo dia. A menina que não se apaixona tão facilmente, que é totalmente calculista... Ali totalmente vulnerável. Enlouqueci!
                                                                   .  .  .
Os dias se passaram e aqui estamos nós.
Nem te chamo mais de Don Juan,
Tive que aprender a confiar – novamente – em homens...
Tive que aprender a acreditar em você, a confiar em mim, em Nós.
Nós?! Rs... Há tanto tempo que não penso assim. Nós!? Soa até esquisito para mim.

             Amor, infelizmente São Paulo a cada dia está mais próximo... Tenho nosso relacionamento como um contrato,
Rs.. Sim, um contrato, porque eu Pamela Rayanne de A. Correia me responsabilizo a tornar esses dias que nos faltam os dias mais felizes de todos, dias memoráveis... Pois quando eu estiver lá, as únicas lágrimas que vou deixar cair são as de felicidades,
Por ter dividido com você esses dias.

            Pode até existir validade para namoro... Mas, nunca haverá validade para os nossos dias juntos, nossos momentos, fotos... Beijos... Cheiros (Amo seu perfume!).  Na verdade, amo mais ainda quando o cheiro do seu perfume fica entre meus dedos. Rs... É engraçado! Quando menos espero, no meio da tarde, depois de te ver, por algum motivo (geralmente para ajeitar meu cabelo) passo as mãos perto do rosto, acabo sentido teu perfume. Amo!
            

                                   
                                             Amor, que seja eterno enquanto dure...
                                                           ... e que dure a eternidade de nossos desejos.



Pamela Rayanne de A. Correia.
24 de Fevereiro, 2011.

0 comentários:

Postar um comentário